Abstract

Este trabalho tem como objetivo investigar a relação entre o que é prescrito nos documentos oficiais e o que é cobrado no vestibular da UEM, a fim de observar se há ou não regularidade nos gêneros selecionados para a prova. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual foram analisadas as questões de Língua Portuguesa e a proposta de redação de duas edições do vestibular de verão da UEM (2016 e 2017). Em seguida, foram realizadas entrevistas com duas professoras de língua portuguesa do ensino médio, uma da rede pública de ensino e outra da rede particular, visando verificar se consideram as prescrições dos vestibulares na seleção dos gêneros. A fundamentação teórica deste estudo foi desenvolvida a partir da leitura de estudiosos dos gêneros discursivos como Bronckart (1999), Bakhtin (1997, 2000, 2004) e Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). Como conclusão, apurou-se que, no vestibular da UEM, há uma priorização de gêneros que se encontram na esfera de circulação jornalística e literária em detrimento de outros, embora os documentos prescritivos preguem, na prática, a valorização de esferas distintas. Os dados emergentes das respostas das professoras reforçam a importância de uma leitura crítica, tanto dos documentos oficiais quanto das prescrições dos manuais didáticos, visando a valorização dos diferentes gêneros e a colaboração para um ensino democrático nas escolas.

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