Abstract

Este artigo apresenta resultados parciais da pesquisa-criação desenvolvida por um conjunto de universidades e escolas parceiras para discutir possibilidades do uso da tecnologia de imersão (vídeo 360 graus) no desenvolvimento de projetos educativos e artísticos. Tem como ponto de partida a valorização do ponto de vista de adolescentes de idades entre 14 e 19 anos, de diferentes origens, matriculados em escolas públicas das periferias do estado do Rio de Janeiro e da província do Quebec, Canadá, para apresentarem suas perspectivas sobre seus territórios através do uso da tecnologia de imersão. Neste artigo, apresentamos diversas modalidades de pesquisa-criação em torno de projeto de desenvolvimento de vídeos 360, que estabelece diálogo entre distintos territórios. Identificamos os diferentes territórios educativos permeados por sujeitos em suas diversidades culturais, políticas, econômicas e sociais, sob a égide das tecnologias e desigualdades sociais. O propósito é apresentar alguns dos desafios dessa produção coletiva e os espaços de encontro criados a partir das novas tecnologias, em um percurso que exigia revisitar a memória de um território — quando este se viu limitado por medidas sanitárias em contexto da pandemia de COVID19 — e o desvelar de outros territórios, mais intimistas e singulares, ressignificando os espaços de circulação a partir da re(construção) de histórias, valores e de modos de percepção do mundo.

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