Abstract

este trabalho propõe uma leitura travestida do texto “os mil nomes de maria camaleão”, de pedro lemebel, em articulações com outras referências artístico-teóricas. dois textos são desenvolvidos paralelamente – o de nestor no corpo do texto e o de debora nas notas de rodapé – para dialogar sobre corpos queer/cuir e seus processos performativos de nomeação como estratégia política de existência e sobrevivência. as estéticas e políticas queer/cuir são acionadas como operação de apropriação de discursos violentos endereçados a corpas dissidentes como forma de desestabilização das normas. o texto se encerra com um exercício de arte batismal: uma nova seção para a lista de apelidos apresentada por pedro em seu texto original, com uma atualização autoficcional de nomes, adjetivos e referências que se destacam na vivência de corpacuirs dissidentes em um interior suleado no brasil colonizado inserido na ficção-técno-digital no século vintchy-um.

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