Abstract

This article aims to respond to the apparent paradox between the significant resources allocated to social programs in Latin America countries and the relatively meager results of this effort in solving the problems of poverty and inequality in the region. As an explanatory key to this paradox, our thesis is that beyond the problems of management and efficiency in the application of resources, there has been a lack of political dimension in the implementation of social policies, a deficit largely due to fears expressed by the authorities regarding the various forms of citizen participation, a fear which tends to focus on the maintenance of social order and governance, over the involvement of direct action of citizens in matters of their competence.Keywords: Latin America; Social Policy; Governance; Democracy, Citizen Participation.

Highlights

  • This article aims to respond to the apparent paradox between the significant resources allocated to social programs in Latin America countries and the relatively meager results of this effort in solving the problems of poverty and inequality in the region

  • Esse propósito resulta ainda mais relevante na medida em que nos últimos anos um número importante de coalizões de esquerda ou “progressistas” foi eleito para conduzir os destinos dos países na América Latina.[2]

  • O aumento da proteção social representa um tema prioritário na agenda das variadas administrações, considerando precisamente a “sensibilidade” de esquerda de um número expressivo de governos, excetuando em rigor os casos do Paraguai, da Colômbia, do Panamá e de Honduras, que se poderiam definir genericamente como pactos de centro-direita

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Summary

OS DESAFIOS DA POLÍTICA SOCIAL NA AMÉRICA LATINA

Este artigo pretende dar uma resposta ao aparente paradoxo existente entre os significativos recursos destinados a programas sociais nos países de América Latina e os relativamente escassos resultados do esforço para a solução dos problemas de pobreza e desigualdade na região. Como chave explicativa desse paradoxo, nossa tese consiste em que, além dos problemas de gestão e de eficácia na aplicação dos recursos, se constata a ausência da dimensão política na aplicação da política social, deficit que se deve em grande parte ao receio expresso pelas autoridades às variadas formas de participação cidadã, apreensão que tende a privilegiar a manutenção da governabilidade e a ordem social em detrimento do envolvimento e da atuação direta dos cidadãos nos assuntos que são de sua competência. Palavras-chave: América Latina; Política Social; Governabilidade, Democracia, Participação cidadã

Fernando Marcelo de la Cuadra
Tentativas de respostas perante o modelo de acumulação vigente
Reflexões finais
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