Abstract

Na ambiência da midiatização, as informações sobre saúde não estão restritas aos meios de comunicação tradicionais ou aos médicos. Há uma maior preocupação dos indivíduos em produzir e disseminar saberes sobre doenças que muitas vezes passam despercebidas pelos profissionais da área da saúde, ou seja, os pacientes ganham mais autonomia. Por meio de referenciais teóricos sobre midiatização e plataformas digitais, e através de posts e comentários da página do Facebook da organização TSGA, o artigo visa responder ao questionamento: de que forma pacientes com Síndrome de Turner (ST) e seus familiares produzem sentidos nos posts da página do Facebook da TSGA? Identificamos que as estratégias comunicacionais da organização não atingem seus objetivos sozinhas. É por meio da circulação exacerbada executada pelos seguidores que a TSGA se torna uma ONG reconhecida e a síndrome ganha contornos reais. Assim, compreendemos que a midiatização da saúde vai além do contribuir com o compartilhamento e a disseminação de informações que antes estavam nas mãos dos médicos, ela é fundamental para uma inserção social dos pacientes, para a construção de uma rede de contato e para a tornar a ST algo real, que vai além do que é dito nos livros e pelos profissionais da saúde.

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