Abstract

As relações profissionais entre compositores e fabricantes de instrumentos foram constantes ao longo da história da música e a ligação entre o tipo de órgão desenvolvido em Portugal (especialmente na região de Lisboa) durante o virar do século XVIII e um repertório específico produzido na mesma área e período já foi apontado. Frei José Marques e Silva (1782-1837) foi organista na Capela da Bemposta, onde António Xavier Machado e Cerveira (1765-1828) construiu um órgão em 1792. A escrita musical de Marques e Silva faz uso prolongado das idiossincrasias dos instrumentos de Cerveira e é altamente provável que o organista da Capela da Rainha e o organeiro régio se tivessem encontrado. A análise de várias obras de Marques e Silva sugere uma influência mútua: não apenas a música de Marques e Silva está claramente destinada aos órgãos de Cerveira, mas também algumas características específicas dos instrumentos parecem ter sido criadas a pedido do compositor.

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