Abstract

O trabalho de Ribeiro (1993) traz uma nova perspectiva de análise em relação ao português arcaico ao considerar a possibilidade de uma ordem V2 em línguas românicas, principalmente nos períodos pretéritos. Seguindo, inicialmente, essa proposta, tem-se a pretensão neste trabalho de descrever a ordem das orações relativas em dados da língua portuguesa dos séculos XVII e XVIII de modo a identificar a posição do verbo e os elementos sintáticos em seu entorno. Outros estudos foram considerados de valioso suporte para a descrição dessa ordem, como o de Galves e Paixão de Sousa (2017) e o de Antonelli (2020). Os dados analisados confirmam uma tendência V1 nas orações relativas, mesmo em construções em que o pronome relativo não é o sujeito. Além disso, observa-se, nesse contexto, uma mudança na preferência da ordem em relação ao sujeito: de anteposto no século XVII para posposto no século XVIII.

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