Abstract

O objetivo desse estudo foi avaliar a ocorrência da mastite subclínica ovina em duas lactações e a evolução da doença em duas lactações consecutivas. As amostras de leite foram originadas de um rebanho com 160 ovelhas da raça Santa Inês. Na primeira lactação, colheram-se amostras em ovelhas aos 14 dias pós-parto e no período próximo ao desmame. Na segunda lactação, as amostras de leite foram colhidas dos mesmos animais aos 14 dias pós-parto, 52 dias pós-parto e ao desmame. A triagem dos casos de mastite subclínica foi feita preliminarmente por meio do California Mastitis Test (CMT). As amostras de leite para a investigação microbiológica foram obtidas de metades mamárias positivas e negativas ao CMT. Os estafilococos coagulase-negativos foram os micro-organismos de maior ocorrência nas duas lactações. Houve a predominância de ovelhas que permaneceram com mastite subclínica durante a Lactação 1. As curas espontâneas foram significativamente inferiores no período entre 52 dias de lactação e o desmame dos cordeiros. Nenhuma diferença foi observada quanto à evolução dos casos de mastite subclínica infecciosa quando comparadas duas lactações (P>0,05).

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