Abstract
Estudo com objetivo de estimar a prevalência e fatores associados ao uso de preservativo masculino em adolescentes e jovens de áreas de assentamento urbano de uma capital do centro-oeste brasileiro. Investigação de corte transversal, realizada em 105 adolescentes e jovens escolares de 12 a 24 anos, utilizando-se questionário estruturado. Do total de entrevistados, 61 (58,1%) haviam iniciado a vida sexual e destes, apenas 38,3% relataram uso regular do preservativo. Escolaridade acima de seis anos (p=0,02), acesso a informação sobre sexualidade com os pais (p=0,05) e na escola (p=0,04) foram fatores associados ao uso do preservativo. Os resultados deste estudo ratificam a importância de investimento em políticas de saúde que invistam no trabalho conjunto entre profissionais de saúde, família e instituições de ensino, visando minimizar a vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis.
Highlights
INTRODUÇÃO O adolescer é marcado por intensas mudanças físicas, psíquicas e pessoais, no qual os indivíduos consolidam valores e conceitos a partir de influências culturais, familiares, espirituais, pela mídia e, principalmente, por questões sociais[1]
Serviços utilizados na Unidade Básica de Saúde (UBS) pelos adolescentes e jovens escolares de um assentamento urbano de Goiânia, GO, Brasil, 2013
Áreas de assentamento urbano formal necessitam de investimentos em políticas públicas que invistam no trabalho conjunto entre profissionais de saúde, familiares e instituições de ensino para atingirem com maior eficiência a conscientização desses indivíduos de sua vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e demais questões relativas à sexualidade humana
Summary
O uso de preservativos: a realidade de adolescentes e adultos jovens de um assentamento urbano. RESUMO Estudo com objetivo de estimar a prevalência e fatores associados ao uso de preservativo masculino em adolescentes e jovens de áreas de assentamento urbano de uma capital do centro-oeste brasileiro. É importante estudos acerca do uso do preservativo, em particular entre adolescentes e jovens de áreas de assentamento, uma vez que este é um grupo emergente com vulnerabilidade aos agravos em saúde, em especial aqueles relacionados à sexualidade humana, e ainda são escassos os estudos sobre a temática, sendo os poucos existentes voltados para indivíduos de assentamento urbano informal[7,8]. O objetivo do estudo foi estimar a prevalência e fatores associados ao uso regular do preservativo masculino entre adolescentes e jovens escolares de áreas de assentamento. Tabela 1: Fatores associados ao uso regular do preservativo masculino em 60 adolescentes e jovens escolares de um assentamento urbano de Goiânia, GO, Brasil, 2013
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