Abstract

A argumentação em aulas de ciências vem sendo investigada sob diferentes ângulos, em discussões sobre diferentes questões científicas e sociocientíficas, diferentes estratégias didáticas e tipos de atividades de sala de aula. Analisamos a argumentação de 35 alunos do 3º ano do Ensino Médio em uma atividade escrita realizada individualmente como parte de uma sequência didática de Genética. Utilizamos uma adaptação do Padrão Argumentativo de Toulmin para verificar a presença de argumentos nas respostas dos alunos e analisamos as informações mobilizadas pelos alunos nas respostas. Os alunos identificam a conclusão do argumento esperado (N = 32) e constroem argumentos em suas respostas (N = 24). Porém, nem todos os alunos conseguem utilizar todas as informações necessárias para justificar os argumentos (N = 7), sendo que a maioria utiliza informações incorretas ou incompletas como justificativa para a conclusão esperada (N = 17). Fica claro, a partir de nossos resultados, que é possível trabalhar questões argumentativas em atividades com respostas esperadas para as perguntas. Como sugestão para aumentar a qualidade das informações utilizadas nos argumentos, indicamos a separação de questões muito gerais em questões menores para que os alunos aprendam o processo argumentativo de forma gradativa.

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