Abstract
Tomando como exemplo os discos Kudumba, da banda Ghorwane, Yellela de Eyuphuru e Katchume de Kapa Dêch, é possível perceber a conexão existente entre as línguas autóctones e a ideia de identidade moçambicana. Todavia, os músicos buscam novos horizontes estético-sonoros, emigram para regiões onde a sua produção musical é aceite e gera lucro, e inserem novas linguagens na música, com objectivo de opulentar e fazer evoluir a música moçambicana. Nessa linha de evolução, os músicos sentem a necessidade de não apenas usar as línguas autóctones moçambicanas, mas de experimentar o uso de “outras” línguas. Por isso, é visível o uso das LWC [Language of Wider Communication] ou “línguas de comunicação mais ampla” ou “línguas internacionais” como Inglês, Francês, Português – embora esse idioma esteja bem enraizado ou historizou-se em Moçambique.
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