Abstract

A escrita dessa pesquisa movimenta quatro questões teóricas importantes no âmbito da clínica Psicanalítica: a infância, brincar e narrar. Buscar-se-á ao longo desse percurso tecer relações entre elas a fim de que seja possível refletir sobre o lugar e a função do psicólogo na clínica psicanalítica infantil partindo da noção de narração, a partir de um referencial teórico psicanalítico de abordagem winnicottiana. A pesquisa foi realizada com três profissionais da área, que são autores importantes dentro do cenário da clínica psicanalítica infantil e, que vem se ocupando atualmente, de reflexões acerca da função narrativa do psicoterapeuta. A coleta de dados deu-se a partir de um questionário estruturado e os dados foram interpretados pelo método de análise de conteúdo. A partir da pesquisa foi possível pensar em algumas especificidades da clínica psicanalítica infantil como o papel do brincar e o espaço dos pais no processo psicoterápico além problematizar a noção de narração no setting levando em consideração as especificidades desta clínica.

Highlights

  • The writing of this research moves four important theoretical questions within the psychoanalytic clinic: childhood, play and narrate

  • Ela mergulha a coisa na vida do narrador para em seguida retirá-la dele (Benjamin, 1936/1987, p. 205)

  • A criança e a Psicanálise: o “lugar” dos pais no atendimento infantil

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Summary

EL TERAPEUTA SUFICIENTEMENTE NARRATIVO EN LA CLÍNICA PSICANALÍTICA INFANTIL

La escritura de esta investigación mueve cuatro cuestiones teóricas importantes en el ámbito de la clínica psicoanalítica: la infancia, jugar y narrar. Usar o termo significa buscar uma aproximação com as especificidades e necessidades dessa relação, com o lugar e papel dessa mãe, que de acordo com Gutfreind (2012), pode ser compreendida como aquela pessoa que lê o mundo para o bebê, emprestando a sua capacidade de pensar e sentir. A importância em se pesquisar e refletir sobre a clínica psicanalítica infantil justifica-se a partir de estudos desenvolvidos por Souza e Assis (2014), que comprovam a diminuição da prática do brincar e, consequentemente, dos espaços potenciais e da narrativa na infância contemporânea. Dessa forma, acredita-se que essa pesquisa possibilita, não só refletir sobre as especificidades e dificuldades no atendimento clínico infantil, mas também problematizar o lugar do terapeuta frente ao brincar da criança, bem como a importância da narração enquanto dispositivo terapêutico. As questões versavam sobre a clínica psicanalítica infantil, suas características e o uso da narração na clínica

ANÁLISE DE DADOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
BRINCANDO E NARRANDO A CLÍNICA PSICANALÍTICA INFANTIL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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