Abstract

Este artigo objetiva discutir a plasticidade do telejornal mostrando como seus recursos tecno-expressivos são articulados para instaurar efeitos de sentido de presença. O telejornal proporciona um tipo de experiência na qual o enunciador aciona no enunciatário um envolvimento afetivo, passional e sensorial, tocando de forma direta e imediata sua sensibilidade. Embora o telejornal pareça, em um primeiro momento, revelar o predomínio das dimensões cognitiva e pragmática do discurso, buscaremos evidenciar que ele capta a adesão do enunciatário principalmente a partir da dimensão sensível do sentido. Essa é a razão de considerarmos o telejornal como um ato de presença, um discurso em ato, que é oferecido ao enunciatário, apesar da mediação tecnológica, para ser “vivido” e “provado”. Para tanto, apresentaremos a análise de algumas reportagens do Jornal Nacional, telejornal da Rede Globo, mostrando quais estratégias discursivas esse gênero televisivo emprega para se fazer ser e sentir presente para o enunciatário.
 
 Palavras-chave: dimensão sensível; recursos técnico-expressivos; telejornal.

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