Abstract

Este artigo tem como objetivo refletir sobre possíveis abordagens teórico-metodológicas da paisagem do sítio arqueológico Olhos D’Água, implantado no Alto Vale do Araçuaí; examinando as especificidades acerca da produção e utilização de um lugar dentro de um contexto afro-diaspórico. O sítio apresentou uma cultura material predominantemente cerâmica, associada à produção de pessoas afro-brasileiras, provavelmente durante os séculos XVIII e XIX.  Nosso problema de pesquisa teve como foco o entendimento do lugar do sítio e sua potencialidade como uma área de manutenção e dispersão de distintas práticas culturais, observadas tanto na materialidade quanto nos marcos sociogeográficos. Dessa forma, buscou-se potencializar as narrativas referentes ao contexto histórico, utilizando uma bibliografia majoritariamente afro-centrada, sendo os conceitos-chave utilizados: quilombo, paisagem e memória oral.

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