Abstract

This article argues that the political heft of a specific state (Rio de Janeiro) within the Federative Republic of Brazil has to do with how state party politics relates to the national party politics. The article assesses the decline in Rio's role in national politics before and after transfer of the national capital to Brasilia in 1960 and the fusion of Guanabara with the former state of Rio de Janeiro in 1975. The article draws on previously unpublished data and proposes two hypotheses: (1) the share of cabinet posts held by politicians from Rio de Janeiro is largely a function of the state's relative weight in the main governing parties' delegations in the Chamber of Deputies and (2) that the strengthening of the Federal government since the promulgation of the 1988 Constitution prompted Rio to adjust to the party alliances forged by the various Presidents, thereby contributing to a relatively recovery of the state's national political influence in the first decade of the 21st century. Finally, the article provides a normative reflection on the consequences, for Brazil, of Rio de Janeiro's political and economic decline.

Highlights

  • Com relação ao PMDB, entre 1982 e 2002, o Rio de Janeiro sempre ficou apenas com a sexta ou sétima maior banca dentro da delegação do partido na Câmara

  • Os governadores do Rio, à exceção de Marcelo Alencar, sempre foram candidatos a presidente ou sérios presidenciáveis, o que, por sua vez, os colocou em rota de colisão frontal com o governo federal

  • Rio de Janeiro, Editora Senac Rio. SANTOS, Fabiano

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Summary

RAZÕES DO DECLÍNIO POLÍTICO DO RIO DE JANEIRO

Quais são as razões para o marcante declínio político do Rio no plano federal, mormente entre 1969 e 2002, se o estado, desde 1946, permaneceu como o detentor do segundo PIB da Federação, da terceira maior bancada na Câmara dos Deputados, sendo também berço de algumas das melhores universidades e institutos de pesquisa do país?. Ainda nas palavras de Dias (2000:168), Mesmo na fase mais fechada do regime, entre 1969 e 1973, o MDB manteria sua posição eleitoral, obtendo 50% dos votos da eleição para a Câmara Federal na Guanabara, na difícil eleição de novembro de 1970, valor bem superior à média nacional (21,3%) e à votação obtida nos estados de São Paulo (16,4%) e do Rio Grande do Sul (36,4%). Não se pode esquecer que até o grande líder da direita carioca, Carlos Lacerda, bandeara-se para a oposição aos militares em 1966, consagrando o Rio como uma das grandes ameaças políticas ao regime autoritário. Ainda que o MDB continuasse como a força política dominante, uma vez que, no antigo Estado do Rio de Janeiro, o partido também havia vencido as eleições de novembro de 1974, adiava-se o problema da constituição do governo, com a nomeação do almirante Faria Lima. Tabela 2 Peso dos Sete Maiores Estados (%) na Delegação do MBD e da ARENA na Câmara dos Deputados (1966-1978)

ARENA MDB
UF BA MG PE PR RJ RS SP Total
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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