Abstract
O artigo aborda o processo de dispersão do património móvel do Mosteiro de S. Dinis de Odivelas, fundado pelo rei D. Dinis em finais do século XIII, através do estudo dos diversos inventários compilados a partir de 1886 na sequência da nacionalização do extinto cenóbio. Os inventários, conservados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, e nunca até hoje objeto de investigação, permitem intender a importância da inventariação dos bens móveis e imóveis na ótica da sua preservação e constituem a base para futuros aprofundamentos do tema. A primeira parte do artigo é, porém, dedicada à descrição do imóvel aquando da sua passagem na posse do Estado, graças às Memórias descritivas de 1887 e 1889 igualmente conservadas no arquivo nacional e inéditas. Da leitura destes relatórios desprende-se o estado de abandono e decadência do complexo monástico, àquela data já espoliado do seu valioso e rico acervo. Nesse sentido, o parágrafo conclusivo trata das vicissitudes de um precioso capitel, raro testemunho da época fundacional da casa religiosa, disputado entre diferentes instituições e agora desaparecido, tomado como caso de estudo emblemático do destino sofrido pela maioria das peças do património monástico de Odivelas.
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