Abstract

Resumo O texto retoma diálogo latino-americano acerca do "Pensar desde o Sul" e insere a comunidade científica brasileira nessa perspectiva crítica ao eurocentrismo. Ao refletir sobre o tema da diversidade, defende a etnografia como via crucial para a compreensão dos conflitos e transformações que permeiam os processos sociais contemporâneos.

Highlights

  • Inicialmente gostaria de agradecer aos organizadores desta XI Reunião de Antropologia do Mercosul (RAM) e particularmente ao colega e amigo Nicolás Guigou o convite para inaugurá-la

  • É de parceria que se trata aqui, pois no final das contas devem ser esses os nossos parceiros preferenciais, mesmo para os antropólogos com eles não diretamente envolvidos em suas atividades de pesquisa

  • Aliás, que esse tema reaparece com outras linguagens em muitos campos ao longo da história, como foi o caso da intensa controvérsia iconoclasta nos séculos VIII e IX, reavivada hoje de modo dramático

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Summary

Introduction

Inicialmente gostaria de agradecer aos organizadores desta XI Reunião de Antropologia do Mercosul (RAM) e particularmente ao colega e amigo Nicolás Guigou o convite para inaugurá-la. A meu ver, mesmo os primeiros tempos de uma reunião como a nossa, embora pelo seu próprio recorte carregasse um potencial inovador que nos distinguia de nossos antagonistas reais ou imaginários, compreensivelmente não poderia deixar de utilizar a priori a língua franca disponível, que era por suposto eurocêntrica e mesmo colonial em sua função, já que não possuíamos um ideograma para a comunicação entre falantes de línguas diferentes.

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