Abstract

A área de gestão estratégica (GE) apresenta um número crescente de desafios e oportunidades para acadêmicos e estrategistas do resto do mundo. Por causa da crescente importância do resto do mundo no contexto da globalização neoliberal, o conceito de não mercado (ou non-market) em GE teve uma surpreendente e questionável trajetória de ascensão em anos recentes, após um longo período de marginalização e invisibilidade durante a Guerra Fria. Sob uma perspectiva do resto do mundo, o artigo analisa o conceito de não mercado por meio de um desenvolvimento histórico-interdisciplinar que desafia a teorização de mercado subjacente e traz à tona dimensões de geopolítica de conhecimento que ajudam a explicar essa curiosa trajetória do conceito de não mercado em GE. A análise revisa críticas feitas na literatura euro-americana à teorização estreita de mercado para argumentar que não mercado é um conceito que permite que intervenções no resto do mundo, protagonizadas por grandes corporações, sejam classificadas como estratégias de não mercado e legitimamente representadas como um mal necessário. Por meio de uma perspectiva de diálogo multipolar, os autores propõem ao final, a reconceituação de não mercado e estratégia de não mercado com base no resgate de teorizações ampliadas de mercado que continuam sendo marginalizadas pelo americanismo.

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