Abstract
Neste artigo, propoe-se uma reflexao critica sobre as implicacoes do regime de acumulacao flexivel, fase atual do capitalismo monopolico, sobre o jornalismo impresso produzido no âmbito das industrias culturais. Para isso, discute-se, primeiramente, o processo de mudancas inerente a transicao do fordismo para o pos-fordismo nos conglomerados de comunicacao. Num segundo momento, faz-se uma reflexao sobre as mudancas na organizacao do trabalho, com especial atencao para as novas habilidades e competencias que passam a ser exigidas do jornalista num conglomerado em vias de se tornar uma organizacao multimidia. Por fim, analisa-se a compressao do tempo nas rotinas produtivas, particularmente sobre o deadline. Como objeto empirico de estudo, toma-se o jornal Zero Hora, do grupo Rede Brasil Sul de Comunicacao (RBS), com sede em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A perspectiva teorica predominante e a Economia Politica da Comunicacao. Os procedimentos metodicos adotados foram pesquisa bibliografica, entrevistas em profundidade e observacao participante e sistematica.
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