Abstract

O certame da perspectiva de mundo está em evidência em diversos cenários sócio-histórico-culturais e é de grande proeminência na linguagem dos quadrinhos. A perspectiva de mundo diz muito sobre os sujeitos à proporção que, com a pós-modernidade, a identidade do sujeito se fragmentou (Hall, 2006). Assim, sob o viés dos estudos da linguagem dos quadrinhos, nosso objetivo é mostrar, por meio da análise descritiva, como o protagonismo da personagem Eulália, uma borboleta a quem são atribuídas características humanas, como falar e pensar, é construído nas trinta primeiras tiras do primeiro volume de Téo e o Mini Mundo: o livro. Desde a sequência narrativa da tira até contrapondo-se à personagem Téo, o garotinho, através de hipóteses e até mesmo perguntas como respostas, provoca a própria percepção de Téo, deixando-o reflexivo. As tiras mobilizam abordagens como a relação entre o “eu” e o “outro” e o lugar que os sujeitos ocupam em relação ao mundo em que vivem. Serão considerados os movimentos de Eulália que acompanham as falas de Téo e os cenários para a construção dos sentidos para evidenciar os caminhos de inquietude para compreensão do humano. Pautamo-nos nos estudos de Acevedo (1990), Cagnin (2014) e Ramos (2012).

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