Abstract

Ser protagonista é promover algo memorável em seu grupo social e/ou em sua cultura. Historicamente, o protagonismo não foi delegado às pessoas de classes inferiores ou grupos sociais “marginalizados”. Contudo, a história é mutável e, com isso, surgem novas oportunidades de ascensão social, sobretudo, por meio da educação. A história da pessoa surda é um exemplo disso, pois ela perpassou algumas fases, pessoas surdas ora foram consideradas amaldiçoadas, ora divindades e, finalmente, cidadãos de direitos. Nesse contexto, a presente pesquisa foi desenvolvida para entender o preâmbulo da história da pessoa surda e a possibilidade de protagonismo dela na sociedade por meio da educação. Este trabalho foi construído a partir de base bibliográfica, por meio da qual se buscou trazer à cena reflexões acerca da problemática de inserção das pessoas surdas no ensino superior, isto é, nas universidades públicas do país. Dessa forma, o estudo possibilita um leque de possibilidades de interpretação social quando coloca no centro do protagonismo a pessoa surda.

Highlights

  • Você conhece alguém que seja surdo e que teve momentos de protagonismo em sua própria história? Talvez seja difícil pensarmos em uma pessoa que se enquadre nesse requisito

  • Acredita-se que é uma tarefa árdua quebrar o ciclo depreciativo em torno do deficiente auditivo ou surdo, todavia, é necessário mostrar que os surdos também podem ser protagonistas de sua própria história e/ou comunidade e que, para isso, basta que lhes sejam dadas as mesmas oportunidades que as demais pessoas não surdas têm

  • XIV Congresso Nacional de Educação – EDUCERE e o VII Seminário Internacional sobre Profissionalização Docente (SIPD/CÁTEDRA UNESCO). 2019, https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/2346111761.pdf

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Summary

Introdução

Você conhece alguém que seja surdo e que teve momentos de protagonismo em sua própria história? Talvez seja difícil pensarmos em uma pessoa que se enquadre nesse requisito. Esses estereótipos foram utilizados para justificar o sacrifício das pessoas que nasciam surdas, sendo, nesses tempos remotos, permitido jogá-las no abismo, como se a sociedade tivesse o poder de decidir quem pode ou não viver. O contexto aqui apresentado justifica a escolha do tema e convida o leitor a refletir sobre como a pessoa surda também é participante do quadro de protagonismo social e a compreender que ela é capaz de transformar a sociedade em que se encontra inserida. Acredita-se que é uma tarefa árdua quebrar o ciclo depreciativo em torno do deficiente auditivo ou surdo, todavia, é necessário mostrar que os surdos também podem ser protagonistas de sua própria história e/ou comunidade e que, para isso, basta que lhes sejam dadas as mesmas oportunidades que as demais pessoas não surdas têm

Metodologia
Resultados e Discussão
Considerações Finais
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