Abstract

O presente artigo discute, a partir da historiografia da teologia da libertação, sua definição enquanto um movimento de intelectuais religiosos transnacionais em rede, que se reposiciona, em favor de um projeto educativo-pastoral de conscientização e mobilização popular a partir do contexto histórico de recrudescimento autoritário dos anos 1970 Analisa as táticas e estratégias de difusão de suas formulações a partir do mapeamento do papel de um conjunto de editoras e publicações cujo público-alvo oscilava entre setores eclesiais, acadêmicos e militantes, evidenciando a natureza ambivalente da teologia da libertação, pois mesmo se organizando a partir de centros ecumênicos híbridos não rompia o perfil clerical de viés pastoral de seu discurso e de suas ações.

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