Abstract
Nas décadas de 1940 e 1950, a Fundação Rockefeller estabeleceu um programa para o desenvolvimento da genética de populações na Universidade de São Paulo, sob a direção do geneticista norte-americano Theodosius Dobzhansky, nascido na Rússia. O grande sucesso desse programa foi atribuído ao tipo de organização da pesquisa, realizada em grupos, prática introduzida por Dobzhansky. O presente artigo analisa essa conclusão, com base nas reminiscências do geneticista suíço Hans Burla, membro estrangeiro do grupo original de Dobzhansky.
Highlights
In the 1940s and 50s the Rockefeller Foundation established a program for the development of population genetics at the Universidade de São Paulo under the direction of the Russian/North American geneticist Theodosius Dobzhansky
Mas Dreyfus disse a Miller que tinha de dar seus cursos e não poderia deixar São Paulo
A abordagem coletiva à pesquisa, com um grupo de estudantes trabalhando numa linha particular de pesquisa sob a direção de Dobzhansky, foi uma das marcas distintivas de seu trabalho no Brasil
Summary
In the 1940s and 50s the Rockefeller Foundation established a program for the development of population genetics at the Universidade de São Paulo under the direction of the Russian/North American geneticist Theodosius Dobzhansky. Em dezembro de 1927, Dobzhansky chegou aos Estados Unidos, com uma bolsa da Fundação Rockefeller para trabalhar no laboratório de estudos sobre Drosophila, de Thomas Hunt Morgan, na Universidade Columbia. Quando Dobzhansky veio a São Paulo, em 1943, Dreyfus achou desnecessário ir aos Estados Unidos, uma vez que tinha agora o geneticista apropriado à sua disposição.
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