Abstract

Neste artigo, contextualizamos o pensamento linguístico presente em quatro manuais da língua quimbundo e produzidas no século XIX: Collecção de observações grammaticaes sobre a língua bunda ou angolense (1805), de Bernardo Maria de Cannecattim; Elementos gramaticaes da língua nbundu (1864), de Saturnino de Souza e Oliveira e Manuel Alves de Castro Francina; Gramática elementar do kimbundu ou língua de Angola (1888-89), de Héli Chatelain; e A língua de Angola (1891), de Ladislau Batalha. Apoiados nos pressupostos teórico-metodológicos da Historiografia Linguística, buscamos evidenciar o contexto em que essas obras são produzidas e os pensamentos nelas veiculados. Nos valemos, então, das reflexões de Swiggers (2013) e os instrumentos conceptuais da Historiografia Linguística e seus objetos e objetivos, assim como as considerações de Koerner (1996, 2014) sobre o princípio da contextualização. Os manuais aqui apresentados, embora possuam uma língua bantu como foco de descrição, trazem uma abordagem erudita apoiada em uma tradição gramatical ocidentalizada, missionária e colonialista e uma outra abordagem em que há uma valorização da língua quimbundo.

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