Abstract

O artigo objetiva apresentar a questão da humanização do parto em seus fundamentos culturais e antropológicos, com o intuito de acrescentar o ponto de vista não médico ao debate. Foram utilizados os pensamentos de dois conhecidos estudiosos das religiões: Rudolf Otto e Mircea Eliade, sendo que a malha teórica que estrutura a filosofia e a prática alquímica foi utilizada para analisar a experiência de uma mulher que com quarenta semanas de gestação inverte o roteiro previsto em busca de uma experiência de parto que se revelou extraordinária. O resultado da reflexão mostra as ramificações profundas que a humanização do parto implica para as mulheres, seja em termos da sua psicologia como de sua atuação como cidadã, mãe e mulher. Finaliza-se apontando os novos rumos que a humanização do parto acarreta para seus atores, enquanto movimento amplo de transformação do paradigma cultural e obstétrico.

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