Abstract

Em análise estruturada a partir da teoria do espaço geográfico e dos circuitos da economia urbana, este artigo pretende demonstrar as peculiaridades e dinâmicas territoriais que corroboram a inserção do ponto nodal de Uberlândia (MG) como uma das centralidades da rede geográfica do transporte rodoviário de carga, cuja configuração territorial é composta por linhas e nodais que em seu conjunto expressam a organização e estruturação desta atividade na formação socioespacial brasileira. Além disso, evidenciam um processo de seletividade espacial que privilegiou certos pontos e áreas em detrimento de outros, demarcado pela concentração e atuação de seus agentes. A pesquisa conclui que a inserção de Uberlândia na rede geográfica proposta se dá por causa da estreita relação entre os agentes do transporte rodoviário de carga e do setor atacadista-distribuidor.

Highlights

  • In structured analysis from the theory of geographical space and the circuits of urban economy, this article aims to demonstrate the peculiarities and territorial dynamics that confirmed the insertion of the Uberlândia (MG) nodal point like one of centralities of road freight transport geographical network, whose territorial configuration consists of nodals and lines which together express the organization and structuring of this activity in the Brazilian social and spatial formation

  • Em análise estruturada a partir da teoria do espaço geográfico, o uso do território pode ser evidenciado por um processo de seletividade espacial que privilegiou certos pontos e áreas em detrimento de outros

  • Eixos centrais: são as ligações de alta densidade de tráfego e de grande importância geoestratégica, uma malha de linhas de circulação que conecta os nodais superiores do transporte rodoviário de carga (TRC) majoritariamente por rodovias federais (BRs)

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Summary

NODAIS COMO MÁXIMA EXPRESSÃO DA SELETIVIDADE ESPACIAL

O ponto inicial analítico proposto, em termos de circulação, é a configuração de uma rede geográfica do transporte rodoviário de carga reveladora do uso do território. Valendo-se ainda da teoria marxista, são nos nodais que residem as maiores possibilidades de balanceamento entre o tempo de compra e de venda – cuja soma define o tempo de circulação do capital, uma das frações do ciclo de circulação do capital como um todo –, pois “o afastamento do mercado prolonga o tempo em que o capital fica prisioneiro da forma de capital-mercadoria, retarda diretamente o retorno do dinheiro, por conseguinte a transformação do capital-dinheiro em capital-produtivo” (MARX, 2011, p.290). Na divisão territorial do trabalho do período atual, os nodais do transporte rodoviário de carga, locus de alta produtividade espacial ou subsistemas logísticos que facilitam a fluidez e hierarquizam o território pelos seus requisitos técnico-organizacionais (SANTOS, 2004), proporcionam um movimento convergente de articulação do todo nacional, embora o espaço se torne “mais articulado às relações funcionais, e mais desarticulado quanto ao comando local das ações que nele se exercem” (SANTOS, 2005, p.49). A análise geográfica, portanto, parte do princípio de que o espaço também se impõe por meio das condições que oferece para a circulação

ATRIBUTOS GEOGRÁFICOS DOS NODAIS QUE REFORÇAM CENTRALIDADES
RECORTES ESPACIAIS E TOPOLOGIA DOS NODAIS
Findings
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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