Abstract
As tensas relações entre mídia e política no Brasil são bem conhecidas pela literatura especializada. Getúlio Vargas, João Goulart e Fernando Collor são alguns exemplos de presidentes que não terminaram seus mandatos e que sofreram resistências por parte da imprensa. O presente artigo argumenta que esse histórico de atuação dos meios de comunicação em processos de desestabilização permanece atual. A hipótese foi testada a partir da observação de 35 editoriais dos principais jornais impressos do país durante a tramitação dos processos de impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e de investigação de Michel Temer em 2017. O primeiro caso contou com certa unidade entre esses jornais, e o impeachment foi vitorioso; no segundo, houve divergências na imprensa e o impeachment não ocorreu.
Highlights
As tensas relações entre mídia e política no Brasil são relativamente bem conhecidas pela literatura especializada
The tense relationship between media and politics in Brazil is well known by specialized literature
This article argues that this history of the media
Summary
As tensas relações entre mídia e política no Brasil são relativamente bem conhecidas pela literatura especializada. Para contrapor o famoso editorial em que a Folha pregava não o impeachment, mas sim a renúncia de Dilma e Temer, o Estadão publicou opinião intitulada “Impeachment é o melhor caminho”.
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