Abstract

A influência lusófona na arquitetura religiosa colonial luso-brasileira, principalmente durante o século XVIII, pode ser detectada na solução conferida às edificações erguidas e, sobretudo, nas escolhas ornamentais que visaram transformar o austero ambiente interno de centenas de templos erguidos em todo território, destacando-se o uso da pintura, talha dourada e azulejaria. Reflexos das feições desse tempo chegaram ao século XX, reinterpretados pela arquitetura moderna brasileira, quando painéis de azulejos foram utilizados para estabelecer relações com o citado passado arquitetônico local. Encontram-se nesse quadro os painéis de azulejo criados por Cândido Portinari para forrar a Capela Curial de São Francisco de Assis (Belo Horizonte), projetada por Oscar Niemeyer. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo analisar o uso do material cerâmico no referido templo, a partir da existência de conceitos modernos que incentivavam o emprego de itens inspirados no patrimônio colonial arquitetônico local.

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