Abstract
Uma pesquisa internacional realizada por um grupo de jornalistas reunidos no projeto Fake Science examinou uma base de dados com 175 mil artigos e apresentações em conferências “duvidosas” e publicou seus resultados em veículos de imprensa respeitáveis (entre eles o francês Le Monde, o norueguês Aftenposten, os alemães Süd-deutsche Zeitung e Norddeutsche Rundfunk, entre outros). Esses resultados são estarrecedores. Existe um negócio muito bem orquestrado que vem se aproveitando da injunção posta aos pesquisadores de publicar muito. Ele funciona assim: as sociedades que publicam revistas “duvidosas” ou organizam falsas conferências científicas escrevem para pesquisadores e empresas de todo o mundo e recomendam uma publicação em determinado periódico científico. Em seguida, elas publicam – mediante pagamento – rapidamente as contribuições dos pesquisadores, muitas vezes sem o adequado exame do conteúdo. Desse modo, mesmo estudos “duvidosos” vêm à luz com um selo de “ciência”.
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