Abstract
O livro India Song de Marguerite Duras, designado como “texto teatro filme” e, portanto, caracterizado por sua pluralidade semiótica, apresenta várias estratégias de agenciamento temporal, que podem ser comparadas a estratégias típicas do universo da composição musical. Nesse contexto, é pertinente estabelecer um paralelo, no campo verbal, com a noção musical de andamento. O andamento dominante é lento. Nesta análise, a lentidão é abordada em três níveis complementares: figurativo (a figura do ventilador como índice de um meta-andamento); simbólico (a constituição do lugar como espaço simbólico de representação); e gerativo (o ralentamento como processo gerativo da obra).
 
 Palavras-chave: Marguerite Duras. Literatura Francesa Século XX. Literatura e Música.
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