Abstract

Based on the principle that Dalton Trevisan recreates a new short story that is concomitantly the same and the other, the present paper analyzes the short stories “92” and "Última corrida de touros em Curitiba". The objective is to demonstrate the way in which this concomitance is built. At the same time, some considerations about the reader's participation in the two short stories' aesthetic effects are made. Analyzing the corpus, results show that the concomitance is due to the author's job of eliminating and leaving textual marks, intentionally or not, which allow the reader to give the text new readings and also to rescue meanings from the original short story

Highlights

  • A ministória “92”, objeto de nossa análise, é componente integrante do volume de ministórias Ah, é? de Dalton Trevisan (1994)

  • Buscando “enxugar” os contos, o autor exclui ou modifica palavras e formas verbais, de modo a deixar a narrativa isenta de expressões que podem ser resgatadas pelo leitor através do seu conhecimento gramatical e do contexto textual

  • No projeto literário daltoniano de recriar um conto que é simultaneamente o mesmo e outro, a concomitância se deve ao trabalho do autor de eliminar e de deixar marcas textuais, intencionalmente ou não, que permitam ao leitor utilizar-se do texto de modo a retirar dele leituras novas e também resgatar significações do conto original

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Summary

Introduction

A ministória “92”, objeto de nossa análise, é componente integrante do volume de ministórias Ah, é? de Dalton Trevisan (1994). É significativo que o narrador reserve mais da metade do conto para esse episódio, o da invalidez, pois é o momento em que ocorre a queda do “rei da terra”, quando Dadá deixa de ser considerado um “homem”, não podendo exercer seu papel de varão, de farrista.

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