Abstract
The purpose of this paper is to analyze and comprehend the position of the mother tongue (Portuguese) in the construction of the identity of bilingual subjects, taking into account the strong presence of English as a foreign language in our society. The answers given by four bilingual subjects to a questionnaire designed for this study were analyzed. The discursive analysis of the data shows that the contact between the mother tongue and the foreign language affects the imaginary representations about both languages, as well as the representations about their speakers.
Highlights
The purpose of this paper is to analyze and comprehend the position of the mother tongue (Portuguese) in the construction of the identity of bilingual subjects, taking into account the strong presence of English as a foreign language in our society
Tendo em mente as considerações anteriores, procuraremos compreender, com base na análise de enunciados formulados por quatro sujeitos bilíngües, o lugar ocupado pela língua materna (LM) na constituição identitária desses sujeitos
Segundo as concepções de identidade e de identificação que direcionam este estudo e que se inserem numa perspectiva discursiva, perpassada por algumas noções psicanalíticas, a identidade é sempre imaginária, já que põe em funcionamento as imagens que o sujeito faz de si mesmo, a partir de imagens lançadas pelo olhar do outro e que permitem a ele se reconhecer enquanto tal
Summary
Trilharemos um conceito de LM que norteará a análise e discussão dos registros apresentados a seguir. A partir da relação estabelecida entre a LM e a LI, esboçaremos um conceito de LM que apontará para a constituição identitária do sujeito bilíngüe, não perdendo de vista a relação constitutiva deste sujeito com ambas as línguas. Entendemos, com base em Milner (1987), que a LM é sempre posta como estatuto de uma língua particular, pois o sujeito se constitui na/pela LM. Se pensarmos que alguém se torna falante como efeito da LM ou, ainda, que é a LM que constitui a base psíquica do ser, como já sugerido por Revuz (1998), então a LE não terá jamais o mesmo estatuto da LM, embora seja capaz de colocar o sujeito em contato com outras discursividades, afetando suas representações identitárias, bem como o lugar ocupado pela LM. Antes de passarmos para a análise dos registros, é significativo discorrermos sobre as concepções de identidade e de identificação que as embasarão, lembrando que estaremos problematizando o lugar da LM na constituição identitária do sujeito bilíngüe
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