Abstract

Este artigo visa a discutir a tradução de literatura juvenil distópica no Brasil, considerando a demanda por este subgênero e sua relação direta com as escolhas do tradutor. Com base na Teoria dos Polissistemas (Even-Zohar 1990 [1978]) e nos conceitos de manipulação e patronagem (Lefevere 1992b), argumentamos que o polissistema literário brasileiro sofre influência de forças externas e internas que propiciam a entrada do subgênero distopia no sistema e que a literatura juvenil, tradicionalmente periférica ao sistema literário, tende a assumir posições mais privilegiadas face ao crescente consumo do subgênero, que estimula a produção nacional. No que diz respeito às escolhas tradutórias, analisamos qualitativamente, com base em Berman (2013 [1985]), trechos dos três volumes da trilogia Divergent, de Veronica Roth. Defendemos que as escolhas do tradutor estão sujeitas às pressões dos demais sistemas que coexistem ao sistema literário, podendo, dessa forma, sofrer deformações na medida em que buscam se adequar ao polissistema-alvo.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.