Abstract

Este artigo utiliza entrevistas semi-estruturadas e observação direta para discutir a árdua busca de segurança entre trabalhadores de moto-entrega (motoboys) de Salvador. Mostra como o déficit de vigilância faz esta categoria desenvolver uma ação social defensiva múltipla contra crimes predatórios visando seus veículos, encomendas e pertences pessoais. Demonstra como as (des)vantagens ecológicas dos espaços urbanos estruturam e são, por sua vez, estruturadas por esta ação defensiva. Estabelece ainda uma distinção entre as táticas socioespaciais restritivas, fundadas na própria capacidade de vigilância, e as táticas expansivas, envolvendo a negociação de recursos de vigilância de terceiros.

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