Abstract
Neste artigo, apresentamos um caso da literatura relativo ao internato escolar por meio do qual exemplificamos e discutimos alguns aspectos da violência e subjetividade na instituição total. Utilizamos as análises de Goffman sobre as instituições totais e algumas hipóteses psicanalíticas a respeito da agressividade para a leitura de “O Jovem Törless”, de Robert Musil. Instituições totais parecem ultrapassadas, mas elas persistem na atualidade: FEBENS, asilos, orfanatos, conventos, prisões, quartéis, manicômios, seminários para formação de padres, etc. Nossa pesquisa visa ao desvelamento do modo de funcionamento dessas instituições e a explicitação de seus efeitos na produção da subjetividade daqueles que delas participam. Concluímos que no paralelo que podemos estabelecer entre os fins educativos do internato escolar e os objetivos terapêutico-correcionais do hospital psiquiátrico e da prisão, existe mais do que uma simples analogia.
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