Abstract

This article analyses in the social imaginary in Portugal through the Foucaultian analytical triad knowledge-power-subjectivation, combined with feminist and de-colonial perspectives. The article begins with a retrospective genealogy of media and touristic discourses, based on interviews and documents, in order to unveil the knowledge-power discursive order in the image of . The second part analyzes subjectivations of Brazilian immigrant women in Portugal, drawing on interviews and participant observation, to unveil situations of prejudice and discrimination and shed light on how the women confront the discursive order by resisting and re-existing as subjects. According to the conclusions, Brazilian women are seen as a body to the extent that they are defined, essentialized, and stigmatized through characteristics attributed to them ever since the historical colonial period and related to hypersexuality. Three modes of subjectivation are identified by which these women resist stigma and re-exist: passive, affirmative, and combative resistance.

Highlights

  • This article analyses in the social imaginary in Portugal through the Foucaultian analytical triad “knowledge-power-subjectivation”, combined with feminist and de-colonial perspectives

  • Entende-se que, não sendo substantivo, nem essencial, é antes de tudo uma construção social, discursiva e performática, imersa em relações de poder históricas e em modos de subjetivação sempre reconstruídos

  • (2010), “Do Brasil-Palhaço ao Portugal-Europa: A Importância do ‘onde se vem’ na Construção do ‘para onde se vai’ nas Estratégias de Imigrantes Femininas brasileiras em Portugal”

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Summary

Mariana Selister Gomes

Ser mulher migrante significa estar em uma complexa intersecção entre diferentes demarcadores sociais. No contexto das relações entre Brasil e Portugal o fluxo de pessoas é constante desde o século XVI com o início da colonização. Os dados disponibilizados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF, 2010) indicam que existem em Portugal cerca de 70 mil mulheres brasileiras legalizadas (e o número cresce com as que se encontram em situação irregular), as quais representam a maioria entre os imigrantes brasileiros em Portugal (em torno de 56%) e mais de um quarto da imigração feminina em Portugal. Apesar das diferenças de classe entre elas, a intersecção de demarcadores sociais parece culminar no consolidado imaginário que carregam no cenário internacional, o qual as relaciona – todas – com a hipersexualidade, como o presente artigo procurará demonstrar. Entende-se que, não sendo substantivo, nem essencial, é antes de tudo uma construção social, discursiva e performática, imersa em relações de poder históricas e em modos de subjetivação sempre reconstruídos

BREVES CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS E METODOLÓGICAS
Discursos Portugueses
Discursos Brasileiros em Portugal
RESISTÊNCIAS E REEXISTÊNCIAS DE MULHERES BRASILEIRAS EM PORTUGAL
Resistência Passiva
Resistência Afirmativa
Resistência Combativa
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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