Abstract
É inegável a importância dos movimentos emancipatórios e de autonomia dos sujeitos. Proporcionando debates, reflexões e estabelecendo espaços de diálogo para fertilizar temas emergentes e considerados tabus. São sistemas essencialistas, falas que ecoam violências, culturas de abusos e negação dedireitos, estes movimentos identitários legitimam aqueles que sofrem por causa de políticas silenciadoras e invisibilidade. Esse é o cenário propício para refletirmos sobre as masculinidades que estabelecem segregações dessas identidades, pautadas em privilégios e generificações de corpos, desejos e subjetividades, mas também, enquanto políticas de poder. Olhar para as masculinidades é olhar para as masculinidades tóxicas e as relações de dominação. Masculinidades alexitímicas. Constatar que não são imóveis e intocáveis, mas revelam pluralidades e estão em plena transformação. Eis o homem angustiado e cansado que, marcado pelo totalitarismo patriarcal, não mais o sustenta e que, uma vez se reconhecendo neste contexto de exploração, arbitrariedades e violências, não admite mais estas condições. É diante de rupturas de fronteiras, entre o patriarcalismo colonial, masculinidades emancipatórias e interseccionalidades com as feminilidades que localizamos novas perspectivas de ser-homem e a crítica a uma masculinidade sem hegemonias,compreendendo que outras identidades e protagonismos devem ser respeitados.
Highlights
It is undeniable the importance of the emancipatory and self-sufficiency movements, including, the feminisms
La mirada hacia la interior de la masculinidad, es mirarse así mismo rasgos tóxicos, y generalmente relaciones de dominación hacia el resto, asimismo rasgos alexitimico del ser, comprobar que no son inmóviles e intocables, pero revelan pluralidades en sus rasgos y sentimientos que están en plena transformación
São Paulo: Boitempo Editorial; Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2004
Summary
O HOMEM CANSADO: UMA BREVE LEITURA DAS MASCULINIDADES HEGEMÔNICAS E A DECADÊNCIA PATRIARCAL. EL HOMBRE CANSADO: UNA BREVE LECTURA DE LAS MASCULINIDADES HEGEMÓNICAS Y LA DECADENCIA PATRIARCAL. Esse é o cenário propício para refletirmos sobre as masculinidades que estabelecem segregações dessas identidades, pautadas em privilégios e generificações de corpos, desejos e subjetividades, mas também, enquanto políticas de poder. Eis o homem angustiado e cansado que, marcado pelo totalitarismo patriarcal, não mais o sustenta e que, uma vez se reconhecendo neste contexto de exploração, arbitrariedades e violências, não admite mais estas condições. É diante de rupturas de fronteiras, entre o patriarcalismo colonial, masculinidades emancipatórias e interseccionalidades com as feminilidades que localizamos novas perspectivas de ser-homem e a crítica a uma masculinidade sem hegemonias, compreendendo que outras identidades e protagonismos devem ser respeitados.
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