Abstract

O objetivo do trabalho é analisar no filme O Tambor como a representação do grotesco é um mote para a composição de sentidos que interrogam, de modo geral, a violência e a alienação. Na cidade de Danzig, nos anos de 1920, o personagem protagonista, Oskar, decide parar de crescer; e essa condição de adulto infantilizado marca a narrativa com cenas grotescas e mesmo de tom fantástico. Ocorrem, portanto, relações indissociáveis entre história coletiva do período entre guerras e o espaço privado no qual se desenrola a vida íntima dos personagens. O microcosmo da vida familiar de Oskar e também a comunidade de Danzig podem ser incorporados à problemática maior: a história da ascensão e queda do nazismo. Assim, observamos como a crítica social no filme associa-se a representações de imagens que exploram o absurdo da guerra e do totalitarismo.

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