Abstract

Em 1984, sobre o órgão existente na Igreja do Mosteiro de Tibães, W. D. Jordan divulgou os nomes do organeiro, do entalhador da bacia e do ensamblador responsável pela caixa, bem como o montante que estes receberam pelo seu trabalho, mas ficou quase tudo por dizer em termos de logística, recursos materiais e humanos. Com o intuito de alimentar a fortuna crítica sobre a organaria em particular e as Artes Decorativas em geral, este artigo explora o Livro das Obras onde foram registadas todas as despesas suportadas com esta monumental empreitada.Permite assim reavaliar o período da sua execução, os pagamentos parcelares e o seu custo global, ter uma melhor apreciação quanto às matérias-primas usadas, à natureza dos serviços prestados e à diversidade dos ofícios envolvidos. Esta leitura permite retratar, num contexto tanto civil como religioso, aspetos históricos, geográficos, socio-económicos, tecnológicos e artísticos próprios do último quartel do século XVIII, em Portugal.

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