Abstract

O grafite, expressão plástica e visual encontrada em ruas, muros e viadutos das grandes cidades, enfrenta em Brasília um desafio espacial para a sua realização e revela outras dimensões da capital, para além da centralidade político-administrativa e da arquitetura monumental. Justamente por ser realizada no espaço público, a prática do grafite dialoga diretamente com a arquitetura singular da cidade e encontra em suas especificidades dinâmicas próprias para a sua execução. Este artigo tem como objetivo apresentar e analisar os grafites brasilienses como representação social da cidade, evidenciando questões territoriais e que permeiam o imaginário urbano. Para tanto, destaca-se a inscrição de grafites em alguns lugares específicos do Plano Piloto, como as “tesourinhas”, viadutos, passagens subterrâneas e a Via W3, resignificando esses lugares por meio de uma ocupação criativa.

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