Abstract

O presente estudo dedica-se a análise da estrutura semântica e da polissemia do genitivo de posse em português. Tendo em vista análises da posse genitiva em termos de metáfora conceptual (NIKIFORIDOU, 1991; LANGACKER 1991) e da mereologia estrutural (LYONS, 1980), consideramos o problema da insuficiência de tais argumentos para a descrição da polissemia da posse. Como alternativa teórica e descritiva, postula-se que as construções de genitivo correspondam a padrões metonímicos associados a domínios de contiguidade (PEIRSMAN GEERAERTS, 2006), seja via transformação entre esquemas imagéticos de experiências contíguas, seja pelo mapeamento metafórico entre domínios de contiguidade. ---DOI: http://dx.doi.org/10.31513/linguistica.2019.v15n2a21413

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