Abstract

Os objetivos desta pesquisa são caracterizar o estigma vivenciado por portadores de transtorno mental e profissionais de saúde, durante o processo de implantação das Residências Terapêuticas; e analisar a atuação da equipe de enfermagem para a transposição destes obstáculos e implantação das mesmas. É uma pesquisa qualitativa de cunho histórico-social. As fontes primárias foram constituídas de documentos escritos e seis entrevistas. O referencial teórico para análise dos resultados foi o autor Erving Goffman. Observou-se que o estigma social resultou na resistência de alguns atores sociais para implantação e permanência das Residências Terapêuticas, tanto por parte dos moradores próximos as mesmas quanto para o aluguel destes imóveis. Também se evidenciou crise de identidade profissional. Concluiu-se que o enfermeiro teve papel fundamental ao interferir no processo de estigmatização ao portador de transtorno mental e aos profissionais de saúde mental, mostrando que a mudança na forma da assistência prestada seria uma inovação.

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