Abstract
A partir da ideia de Nietzsche de que Deus está morto – princípio básico da secularização – e do conceito de religião, em uma perspectiva substantivista e funcionalista, este texto aborda a contribuição de alguns autores, clássicos (Marx, Weber, Durkheim, Freud) e modernos (Eliade, Bourdieu, Habermas, Hervieu-Léger, Grace Davie, Heelas), na importante discussão sobre o (des) encantamento do mundo. Outro tema em foco é o papel da religião na sociedade contemporânea, no contexto de um mundo “reencantado’” com mudanças significativas no “mercado de bens simbólicos”, marcado por uma individualização/privatização da fé, desterritorialização do espaço sagrado, pluralismo religioso (com novas e difusas práticas religiosas) e pelo fenômeno do pentecostalismo.
Highlights
A partir da ideia de Nietzsche de que Deus está morto – princípio básico da secularização – e do conceito de religião, em uma perspectiva substantivista e funcionalista, este texto aborda a contribuição de alguns autores, clássicos (Marx, Weber, Durkheim, Freud) e modernos (Eliade, Bourdieu, Habermas, Hervieu-Léger, Grace Davie, Heelas), na importante discussão sobre o encantamento do mundo
Para além do turismo religioso, que existe em larga escala em todas as religiões e não somente no cristianismo-católico, outro importante fenômeno – e que se insere no contexto da religiosidade popular – é a peregrinação (VILAÇA, 2010), principalmente aos santuários de Aparecida (Brasil), Fátima (Portugal) e Santiago de Compostela (Espanha)
Com uma grande contribuição dos cientistas sociais, especialistas no tema, que são chamados para contribuir com os governos e as instituições nacionais na criação de leis e regulamentos sobre minorias religiosas e determinação dos seus direitos/deveres.9
Summary
A partir da ideia de Nietzsche de que Deus está morto – princípio básico da secularização – e do conceito de religião, em uma perspectiva substantivista e funcionalista, este texto aborda a contribuição de alguns autores, clássicos (Marx, Weber, Durkheim, Freud) e modernos (Eliade, Bourdieu, Habermas, Hervieu-Léger, Grace Davie, Heelas), na importante discussão sobre o (des) encantamento do mundo. Neste complexo contexto “reencantado”, de dimensão mundial, o fenômeno migratório internacional, principalmente depois da II Guerra Mundial, foi (e ainda continua a ser) extremamente importante na criação, expansão, dispersão e globalização de novos movimentos religiosos, com um grande destaque para o pentecostalismo, abrangendo principalmente o triângulo América Latina (Brasil)-Estados Unidos-Europa, mas hoje com um expressivo aumento em África e na Ásia.4
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