Abstract
Este trabalho é resultante do encontro entre as reflexões e propostas de Irandé Antunes em Território das Palavras: o estudo do léxico em sala de aula (2012) e as minhas próprias concepções e crenças relativas ao ensino de língua portuguesa, oriundas da prática docente como professora de léxico e morfologia. Tal confluência de crenças concretizou-se em um projeto de pesquisa, intitulado O léxico no livro didático, desenvolvido desde 2013, com o apoio de cinco bolsistas de iniciação científica. Um dos objetivos do projeto é revisitar os estudos lexicais, desenvolvidos nas três últimas décadas, principalmente aqueles de Irandé Antunes (2012), Carlos Alexandre Gonçalves (2007); Margarida Basílio (1998; 2006), Luiz C. de A. Rocha (1998), entre outros, buscando aporte teórico relevante para repensar procedimentos didáticos voltados para o ensino do léxico e para a ampliação do vocabulário. Outro objetivo é analisar um corpus constituído de dicionários escolares e livros didáticos de língua portuguesa de ensino fundamental e médio, com o intuito de compilar propostas pertinentes de ensino do léxico. Ambos os objetivos, de certa forma, querem verificar se é verdadeira a hipótese de Antunes de que, apesar de os estudos linguísticos terem implementado uma série de inovações no ensino de língua portuguesa, principalmente no que tange ao estudo do texto e do discurso, o tratamento do léxico permanece em segundo plano. A condução das reflexões terá como estudo de caso o tratamento dado ao processo de formação de substantivos com os sufixos -inho e -ão.
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