Abstract

O presente artigo propõe uma reflexão teórica acerca do desenvolvimento das crianças com deficiência intelectual no que tange à importância e à necessidade de aprender a linguagem escrita, do ponto de vista da Teoria Histórico-Cultural. Para essa abordagem, o curso de desenvolvimento de uma criança, considerada deficiente ou não, ocorrerá conforme as condições culturais e sociais em que ela estiver inserida. Assim, no tocante à criança com deficiência intelectual, a sua condição cultural, em relação dinâmica com os entraves colocados por sua condição especial, será a fonte de seu desenvolvimento. Se o desenvolvimento das funções psicológicas superiores se realiza mediante o uso de ferramentas e se as pessoas com deficiência intelectual apresentam inaptidão para o uso dessas ferramentas, será necessário criar meios auxiliares para elas poderem aprender a utilizá-las, como meio de formar e desenvolver as suas funções psíquicas. Nesse processo, o ensino e a apropriação da linguagem escrita são vias fundamentais de acesso ao mundo cultural, numa mais ampla significação da comunicação, do mundo e de si mesmo. Em suma, os educadores compreenderem a relevância do ensino intencional da linguagem escrita e do processo histórico que a constitui representa uma contribuição fundamental para o processo de humanização das crianças com deficiência.

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