Abstract

Próximos de sua normalidade cotidiana, de seus pares e lares, as pessoas costumam reagir de maneira cordial, comedida, civilizada. Diante do extremo e do que julgam desconhecido, costumam liberar sua pulsão agressiva e atacar em nome de uma causa maior ou em defesa de seu grupo. A história é pródiga nesses exemplos. A partir dos relatos de três personagens que viveram entre os séculos XI e XII, Guiberto de Nogent (c.1055-c.1125), Bernardo de Claraval (1090-1153) e Foucher de Chartres (1059- 1127), pretendemos analisar esse tipo de reação no contexto das primeiras cruzadas. Em todos os casos selecionados, quase todos em diálogo com vertentes da Psicologia, acreditamos que estamos a lidar com algo que é próprio dos seres humanos e não de uma época, um lugar ou um grupo específico.

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