Abstract

O O presente estudo resultou da investigação e da prática pedagógica no quadro de um Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico[i], desenvolvido na Universidade do Minho e em escolas cooperantes.Visa descrever e refletir sobre atividades e estratégias promotoras do conhecimento acerca da composicionalidade dos textos, em rigor sobre o que define e distingue diferentes tipos textuais; no quadro destes, é dedicada especial atenção ao género de divulgação científica mediática, especialmente por contraste com outros géneros.É importante que os alunos desenvolvam estratégias para a compreensão de textos e aumentem o domínio das regras de construção de diferentes tipos de texto, uma vez que estes mostram ter dificuldades, quer na receção/compreensão, quer na produção/estruturação de textos. Para o efeito, este estudo reconhece e fundamenta-se no relevo do conhecimento linguístico, ao nível macrotextual, para a promoção das competências de leitura e escrita. E não ignora que, na formação dos futuros docentes, o conhecimento da composicionalidade textual não pode ser negligenciado.[i] Em Portugal, o ensino básico encontra-se dividido em três ciclos: o primeiro corresponde aos primeiros quatro anos de escolaridade; o segundo aos dois anos seguintes; e o terceiro aos três anos finais. Completam-se, assim, nove anos de escolaridade, que os alunos iniciam aos seis anos de idade.

Highlights

  • This study is the result of research and pedagogical practice in the framework of a Master’s in Teaching of the 1st Cycle of Basic Education and of Teaching Portuguese and History and Geography of Portugal in the 2nd Cycle of Basic Education, developed in the University of Minho and in cooperating schools

  • Na quinta e última sessão de intervenção, realizou-se um jogo para a consolidação de conhecimentos abordados nas sessões anteriores, como substituição de uma ficha metacognitiva

  • Na nona e última sessão, os alunos responderam a uma ficha metacognitiva para avaliar a evolução dos conhecimentos adquiridos ao longo das sessões de intervenção, para serem comparados com os resultados da ficha diagnóstica

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Summary

Tipologia textual

Classificar textos “requer uma metodologia que torne a classificação simultaneamente coerente, exaustiva, adequada e, por isso mesmo, útil” (SILVA, 2012, p. 33). O autor afirma que esta será construída com base em um único critério, aplicável a todos os textos (tanto os que já foram produzidos, como os que surgirão no futuro) e permitindo uma adequada diferenciação entre os vários tipos. Para Adam, a sequência é uma estrutura porque é uma “rede hierárquica” e uma “entidade relativamente autônoma, dotada de uma organização interna que lhe é própria, e, portanto, em relação de dependência-independência com o conjunto mais amplo do qual faz parte (o texto)” (idem, ibidem). De entre os tipos textuais que podem ser caraterizados com base nas propostas articuladas de Werlich e de Adam, interessa, para os propósitos do presente estudo, recortar três: o texto narrativo, o texto instrucional e o texto expositivo.

Texto narrativo
Texto instrucional
Texto expositivo
O estudo das tipologias textuais no Ensino Básico
Metodologia
Primeira intervenção
Segunda intervenção
Resultados e discussão
Findings
Notas finais
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