Abstract

A organização, a recuperação, a preservação e a disponibilização da memória da sociedade, em suas mais diversas facetas, sempre permearam os saberes e os fazeres da humanidade, que buscou construir, ao longo do tempo, artefatos que pudessem ir além das limitações da memória humana, de modo a abrigar um cada vez maior volume de dados, informações e conhecimentos. Contudo, é, notadamente, a partir do século XIX, com a explosão informacional, que a preocupação com a organização do conhecimento registrado em documentos e institucionalmente preservados se intensifica. A vista disso, discute-se o caráter indicial - ou testemunhal - do documento, não apenas relativamente a seu conteúdo, mas, e, principalmente, como fruto de um contexto de produção, aspecto que impactará sua organização. Nesse sentido, analisam-se as novas configurações do conteúdo documental – cerne da organização do conhecimento – que vai além do assunto para agregar elementos relativos à sua proveniência, organicidade, autoria, bem como sua contextualização espaço-temporal.

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