Abstract

Este ensaio defende que Israel manifesta uma reivindicação implícita ao “direito de mutilar” e debilitar corpos palestinos e seus territórios como uma forma de controle biopolítico central para uma economia humanitária cientificamente autorizada. Neste contexto, o presente texto rastreia as relações que permeiam entre o viver e o morrer, que remetem ao mapeamento fundacional do biopoder em Michel Foucault – neste caso, a prática deliberada de mutilar. Ao fazer esse caminho, o texto demonstra as limitações da ideia de “dano colateral”, que desarticula os efeitos da guerra, a partir da execução da violência e observa que a política de mutilação tem empregada como uma produtiva forma de epigenética armada que perpassa a rentabilidade de uma especulativa economia reabilitativa.

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