Abstract
Objetivou-se analisar como um grupo de professores universitários conceitua a Extensão Universitária, ou melhor, como avalia tal função no cotidiano das ações docentes. Discutiu-se o material empírico (entrevistas) com base na teoria de Norbert Elias, interpretando-se as forças específicas compulsivas no jogo universitário. Constatou-se que os professores entrevistados se baseiam em grupos de intelectuais que jogam e se perdem entre as funções do ensino, da pesquisa e da extensão, e assim medem as suas forças. Ora buscam na força da pesquisa o reconhecimento acadêmico ou, então, criticam a Extensão sem envolvimento com pesquisa ou, ainda, são favoráveis à Extensão e propõem a modificação do mundo circundante por intermédio da Extensão, defendendo-a por garantir melhor formação profissional. Concluiu-se que a Extensão Universitária é um dilema acadêmico, ou melhor, evidenciam-se tentativas de resoluções, mas ainda nenhuma delas plenamente aceitável pela totalidade da comunidade acadêmica.
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